Tratamento para alcoolismo: internação é a única solução?

Descubra as diferentes opções de tratamento para alcoolismo e entenda por que a internação não é a única alternativa para recuperação. Conheça abordagens eficazes e personalizadas.
Tratamento para alcoolismo internação é a única solução

Você já deve ter ouvido aquela frase: “Só internando para resolver”. Na verdade, essa é uma das maiores preocupações das famílias que convivem com alguém que sofre com o alcoolismo.

Mas será que realmente precisamos pular direto para uma medida tão drástica? Bem, a resposta não é tão simples assim.

A complexidade do alcoolismo e suas múltiplas faces

Sabe quando dizem que cada pessoa é um mundo? Pois é, com o alcoolismo não é diferente. Já vi muitos casos em que a mesma abordagem funcionou perfeitamente para uma pessoa e foi um completo desastre para outra.

Por isso, antes de sair internando todo mundo, precisamos entender melhor essa doença que afeta tantas famílias brasileiras.

Na minha experiência atendendo pessoas com dependência do álcool, percebi que o problema costuma começar bem devagar, quase sem ninguém perceber.

É aquela cervejinha depois do trabalho que vai aumentando, o drink que vira dois, três… e quando a família se dá conta, a situação já fugiu do controle.

Sinais que indicam a necessidade de ajuda profissional

  • Aquela promessa de “só uma hoje” que nunca se cumpre? Pois é, quando a pessoa começa a perder o controle sobre quanto bebe, mesmo tentando se controlar várias vezes, já é um sinal importante. Vi muitos pacientes que começaram assim, bebendo escondido ou inventando desculpas para continuar bebendo quando todos já pararam.
  • O trabalho que antes era prioridade começa a ficar em segundo plano. As faltas aumentam, o desempenho cai, e as desculpas? Ah, essas são infinitas. Uma vez atendi um executivo brilhante que quase perdeu tudo por causa desse ciclo vicioso.
  • De repente, aquele amigo que era a alma da festa começa a sumir. Prefere beber sozinho, evita encontros familiares, só se relaciona com quem também bebe pesado. É impressionante como o isolamento vai acontecendo aos pouquinhos.
  • E tem aquela tremura nas mãos pela manhã, os esquecimentos cada vez mais frequentes, as noites mal dormidas… São sinais que o corpo dá, praticamente implorando por ajuda.

O caminho para a recuperação

Olha, vou te contar uma coisa: quanto mais cedo a família percebe esses sinais e busca ajuda, maiores são as chances de uma recuperação tranquila. Já acompanhei diversos casos em que uma intervenção precoce fez toda a diferença.

Modalidades de tratamento disponíveis

  1. Ambulatorial especializado: Imagine poder fazer o tratamento sem precisar abandonar sua vida. Legal, né? É tipo uma visita regular ao médico, só que com uma equipe preparada especialmente para ajudar com a dependência.
  2. Psicoterapia individual: Aqui a gente vai fundo, sabe? Não é só parar de beber, mas entender por que começou. Já vi gente descobrir coisas sobre si mesmo que nunca tinha percebido antes.
  3. Grupos de apoio: Sabe aquela sensação de “só eu passo por isso”? Nos grupos, essa sensação some rapidinho. É incrível ver como compartilhar experiências pode ser transformador.
  4. Terapia familiar: Porque, convenhamos, o alcoolismo afeta todo mundo em casa, não é? A família precisa aprender junto como lidar com essa situação.
  5. Tratamento medicamentoso supervisionado: Às vezes precisamos de uma ajudinha extra da medicina, e tudo bem! O importante é que seja sempre com acompanhamento profissional.

O papel da terapia familiar

  • Semana passada mesmo, atendi uma família que estava completamente perdida. O pai bebia, a mãe sofria, os filhos não sabiam como agir. Depois de algumas sessões, você precisava ver a diferença na comunicação entre eles!
  • É incrível como pequenas mudanças na forma de lidar com a situação podem trazer resultados gigantes. Uma simples alteração na rotina familiar às vezes faz mais diferença que meses de bronca.
  • A gente sempre brinca que a família é que nem um time de futebol: todo mundo precisa jogar junto para ganhar o jogo. Quando um membro está doente, o time inteiro precisa se adaptar e aprender novas táticas.

Quando considerar a internação

Agora, vamos falar sério: tem hora que a internação é necessária sim. Por exemplo:

  1. Quando o risco de uma crise de abstinência grave é real. Já vi casos em que tentar parar sozinho foi muito perigoso.
  2. Se já tentou tratamento ambulatorial várias vezes e não rolou. Às vezes precisamos de um tempo longe dos gatilhos habituais.
  3. Quando o ambiente em casa está tão complicado que fica impossível se recuperar ali.
  4. Se existem outros problemas de saúde mental junto. É como tentar consertar dois furos no barco ao mesmo tempo.

Busque ajuda especializada

Sabe qual é a melhor hora para buscar ajuda? Agora.

Não existe aquele momento perfeito que todo mundo espera. Se você chegou até aqui, provavelmente já está preocupado com alguém ou consigo mesmo. Então, que tal dar o primeiro passo?

Nossa equipe está aqui para conversar, sem julgamentos e com toda a experiência necessária para ajudar você e sua família nessa jornada.

WhatsApp
Posts Relacionados