Outro dia, conversando com João , ele me contou algo que muitos passam, mas poucos têm coragem de admitir: “Doutor, eu quero parar, mas não sei nem por onde começar”.
É aquele momento em que a gente olha no espelho e percebe que precisa mudar.
Sabe aquela sensação? Pois é, vamos falar sobre isso.
O caminho começa dentro da gente
A ficha cai de formas diferentes para cada um. Para Maria, foi quando perdeu uma promoção no trabalho.
Para Pedro, quando a filha perguntou por que ele estava sempre “diferente” nos fins de semana.
São histórias reais (com nomes trocados) que mostram: não existe hora certa, existe a sua hora.
Todo mundo que já passou por isso sabe: decidir buscar ajuda é como dar aquele primeiro passo numa escada rolante que tá descendo – dá medo, parece impossível, mas quando você dá o passo, percebe que era mais difícil na sua cabeça.
Quando o corpo e a mente pedem socorro
Às vezes, nosso próprio corpo grita por ajuda antes da gente perceber.
É tipo aquele amigo sincero que fala o que a gente não quer ouvir. Presta atenção se você tem notado:
- Aquela vontade de se esconder do mundo, tipo quando você desliga o celular no fim de semana e some
- Um sobe e desce de humor que nem montanha-russa
- Trabalho ou estudos virando uma missão impossível
- Espelho virando um inimigo que você evita olhar
São sinais que muita gente ignora, mas que podem ser o empurrãozinho que faltava pra mudança.
O tratamento é que nem receita de bolo da vó
Sabe aquelas receitas que a vó faz “no olho”?
Pois é, o tratamento também precisa ser ajustado pra cada um.
Tem gente que precisa de mais farinha, outros de menos açúcar. No caso do tratamento:
Alguns precisam começar com desintoxicação, tipo fazer uma faxina no organismo.
Outros se dão melhor começando com terapia. Tem quem precisa de internação, tem quem consegue se tratar em casa com acompanhamento.
O segredo? Ter humildade pra aceitar que cada caminho é um caminho.
Reconstruindo sua história
É igual reformar uma casa – você não derruba tudo de uma vez.
Vai devagar, um cômodo de cada vez, planejando cada etapa.
No começo parece que nunca vai ficar pronto, mas quando você menos espera, já tá mobiliando os espaços com coisas novas.
Eu sempre digo pros meus pacientes: é normal ter medo. É normal querer desistir.
É normal ter recaída. O anormal é deixar o medo ser maior que seu desejo de mudança.
Dicas que funcionam na vida real
Um ex-paciente meu (vamos chamar de Carlos) criou um método próprio que acabou ajudando muita gente.
Ele dizia que precisava:
- Encontrar seu “porquê” forte:
- A filha pequenininha no caso dele
- O sonho de abrir um negócio
- A vontade de ver os pais orgulhosos de novo
- A chance de recomeçar do zero
Perguntas que a galera sempre faz
Quanto tempo demora pra eu ficar bem?
É tipo perguntar quanto tempo leva pra aprender a tocar violão – depende de quanto você pratica, sua dedicação e seu próprio tempo.
Tem gente que em 3 meses já tá tocando Legião Urbana, outros levam 6 meses pra pegar o básico. E tá tudo bem.
Posso me tratar sozinho em casa?
É igual tentar cortar o próprio cabelo – dá pra fazer algumas coisas, mas um profissional sempre vai fazer melhor.
Supervisão médica não é frescura, é segurança.
Por isto, separamos um guia com as melhores clínicas de SP, para te orientar e conseguir te ajudar nessa empreitada.
Como ajudo alguém da família?
Imagina que você tá vendo alguém se afogando.
Pular na água sem saber nadar é perigoso pros dois.
Melhor chamar um salva-vidas (no caso, um profissional) e apoiar do jeito certo.
Plano de saúde cobre?
Na maioria dos casos, sim. Mas é que nem seguro de carro – cada plano tem suas coberturas. Vale a pena ligar lá e perguntar direitinho.
Hora de dar o primeiro passo
Se você chegou até aqui, já deu o primeiro passo.
É tipo quando você tá na beira da piscina com medo de entrar – às vezes só precisa de alguém pra segurar sua mão.
Vamos nessa? Nossa equipe tá aqui pra te ajudar nessa caminhada. Afinal, todo mundo merece uma segunda chance – ou terceira, ou quarta… o importante é começar.