Como identificar um vício em cocaína

Saiba como identificar um vício em cocaína através de sinais físicos, comportamentais e psicológicos. Entenda os riscos e descubra onde buscar ajuda profissional.
Como identificar um vício em cocaína

Sabe aquela sensação de que algo não tá legal com alguém próximo? Pois é, quando se trata de vício em cocaína, existem diversos sinais que podem nos ajudar a identificar esse problema tão delicado.

E olha só, não é um assunto fácil de abordar, mas é super necessário falar sobre isso, principalmente porque quanto mais cedo a gente identifica, maiores são as chances de um tratamento bem-sucedido.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 10% das pessoas em áreas urbanas fazem uso abusivo de substâncias psicoativas, independente de classe social ou idade (ALARCON, J. Drogas e saúde pública. Scielo Books, 2021).

E não para por aí: esse número vem crescendo ano após ano, afetando famílias de todas as classes sociais e regiões do país.

Na real, o cenário no Brasil tá ainda mais preocupante. Pesquisas mostram que 2,9% da população já usou cocaína em algum momento da vida, e o que mais assusta é que esse contato tá acontecendo cada vez mais cedo, principalmente entre jovens de 12 a 17 anos (COFEN. Características sociodemográficas e transtornos mentais. Biblioteca COFEN, 2022.

Sinais físicos e comportamentais do vício

Quando alguém desenvolve um vício em cocaína, o corpo dá vários sinais. Na real, é como se fosse um pedido de socorro silencioso, sabe? E vou te contar uma coisa: muita gente acaba ignorando esses sinais no começo, achando que é só uma fase ou stress do dia a dia. Mas quanto mais a gente conhece esses sinais, mais fácil fica identificar e ajudar quem precisa.

Por exemplo, tem várias mudanças que acontecem no organismo da pessoa.

Algumas são bem visíveis, outras nem tanto. Mas todas elas, juntas, formam um quadro que merece nossa atenção:

Mudanças físicas evidentes

  • Pupilas dilatadas mesmo em ambientes claros
  • Alterações bruscas no peso, geralmente com perda significativa em pouco tempo
  • Problemas de sono (ou passa dias sem dormir ou dorme demais)
  • Nariz sempre congestionado ou sangrando
  • Tremores nas mãos e suor excessivo mesmo em temperaturas amenas

Tá vendo? São sinais que podem passar despercebidos se a gente não tiver prestando atenção. E tem mais: o vício em cocaína afeta também o comportamento da pessoa de jeitos bem específicos.

De acordo com a SUPERA (Sistema para detecção do Uso abusivo e dependência de substâncias Psicoativas), é super importante padronizar esses sinais pra que diferentes profissionais possam identificar o mesmo problema (SUPERA. Módulo 3. SUPERA, 2021.

Como o vício afeta o dia a dia

Olha só, quando a gente fala de vício em cocaína, não é só o corpo que muda. A vida da pessoa vira de cabeça pra baixo em vários aspectos.

Na minha experiência acompanhando casos assim, percebo que as mudanças começam sutis e vão se intensificando com o tempo, como uma bola de neve que vai crescendo sem controle.

A pessoa começa a apresentar alterações no humor que parecem não fazer sentido. Num momento tá super agitada, falando sem parar, cheia de energia.

No outro, parece completamente esgotada, irritada e sem paciência pra nada. E sabe o que é mais complicado? Essas mudanças acabam afetando todas as áreas da vida dela.

No trabalho, por exemplo, começa com pequenos atrasos, depois evolui pra faltas frequentes e queda no desempenho. Os compromissos importantes vão sendo deixados de lado, um por um.

E aqueles sonhos e projetos que a pessoa tinha? Acabam ficando esquecidos numa gaveta.

Impacto nas relações familiares

Afinal, como fica a família nessa história toda? Vou te falar, não é nada fácil. O vício em cocaína acaba afetando todo mundo ao redor, como uma pedra jogada num lago que vai formando ondas cada vez maiores.

Os relacionamentos ficam tensos, a confiança se quebra, e aquela dinâmica familiar que existia antes vai se desfazendo aos poucos.

Os familiares começam a notar objetos de valor sumindo de casa, dinheiro desaparecendo sem explicação.

As discussões se tornam mais frequentes, e aquele ambiente familiar que antes era de união e alegria vai dando lugar a um clima pesado de desconfiança e preocupação constante.

Mas sabe o que é pior? Ver a pessoa que você ama se afastando cada vez mais, criando um mundo paralelo onde só existe ela e a droga. É como se aos poucos ela fosse se perdendo de si mesma e de todos ao seu redor.

Tratamento e recuperação

E agora, o que fazer quando identificar um vício em cocaína? Primeiro, respira. Tem solução, tá? O tratamento existe e funciona, mas precisa ser feito com profissionais especializados em uma Cínica de Recuperação.

Cada caso é único e requer uma abordagem personalizada, considerando não só os aspectos físicos do vício, mas também todo o contexto emocional e social da pessoa.

O processo de recuperação é como uma estrada com várias etapas. Tem a fase inicial de desintoxicação, que é super importante e precisa de acompanhamento médico.

Depois vem o trabalho psicológico, que ajuda a pessoa a entender as raízes do problema e desenvolver estratégias pra lidar com a vontade de usar a droga.

Perguntas Frequentes

Como saber se alguém próximo está viciado em cocaína?

A pessoa pode apresentar mudanças bruscas de humor, isolamento social e problemas financeiros inexplicáveis. Se você notar esses sinais junto com alterações físicas, é hora de buscar ajuda profissional.

O mais importante é observar o conjunto de mudanças, não apenas um ou outro comportamento isolado.

Quanto tempo dura o efeito da cocaína?

O efeito é bem rápido, entre 8 segundos e 30 minutos, o que acaba contribuindo pro desenvolvimento do vício, já que a pessoa sente necessidade de usar cada vez mais.

Essa curta duração é um dos fatores que torna a cocaína uma droga tão perigosa em termos de dependência.

O tratamento realmente funciona?

Sim, funciona! Mas é super importante entender que cada pessoa responde de um jeito diferente e que o apoio da família faz toda diferença no processo.

A recuperação é possível quando há comprometimento do paciente e suporte adequado dos profissionais e familiares.

Como abordar alguém que pode estar viciado?

Com muito carinho e sem julgamentos. Escolha um momento tranquilo, mostre que você se preocupa e ofereça ajuda pra buscar tratamento profissional. O importante é manter um diálogo aberto e acolhedor, mostrando que você está ali pra apoiar.

E agora, qual o próximo passo?

Depois de tudo que a gente conversou aqui, você já deve ter percebido que identificar um vício em cocaína não é tão simples, mas também não é impossível.

O mais importante é agir logo que perceber os primeiros sinais, porque quanto mais cedo começar o tratamento, melhores são as chances de recuperação.

A jornada pode parecer assustadora no começo, mas ninguém precisa enfrentar isso sozinho. Existem profissionais preparados e dedicados, prontos pra ajudar tanto a pessoa que está lutando contra o vício quanto seus familiares.

Afinal, essa é uma batalha que se vence muito melhor quando se tem o apoio certo.

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Nossa equipe trabalha com total discrição e respeito, entendendo que cada história é única e merece uma atenção especial.

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Referências

ALARCON, J. Drogas e saúde pública. Scielo Books, 2021. Disponível em: https://books.scielo.org/id/8q677/pdf/alarcon-9788575415399-07.pdf. Acesso em: 18 fev. 2024.

COFEN. Características sociodemográficas e transtornos mentais em usuários de crack e cocaína. Biblioteca COFEN, 2022. Disponível em: https://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2022/06/caracteristicas-sociodemograficas-transtornos-mentais-usuarios-crack-cocaina.pdf. Acesso em: 18 fev. 2024.

SUPERA. Módulo 3: Detecção do uso abusivo e diagnóstico da dependência de substâncias psicoativas. SUPERA, 2021. Disponível em: https://www.supera.org.br/wp-content/uploads/2021/04/SUP13_Modulo3_reduzido.pdf. Acesso em: 18 fev. 2024.

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